A televisão é, na minha perspectiva, um instrumento pouco democrático e é actualmente um dos piores meios para obter informação sobre qualquer área.
Os programas televisivos que abundam e que, de facto, fazem sucesso são completamente ocos de conteúdo interessante – onde estão a Ciência, a cidadania, a arte ou a educação nos cada vez mais frequentes “reality-shows” ou nas novelas?
Se é verdade que a televisão é de fácil acesso e baixo custo, podendo aí residir alguma democracia, também é verdade que o público é cada vez mais aliciado para a programação “vazia” e que os programas interessantes ou passam a horas tardias, ou não são devidamente publicitados, ou então estão confinados a canais a que nem todos podem aceder, pois implicam uma mensalidade extra.
Se a televisão fosse de facto mais democrática que o livro, então os jovens e as crianças deveriam ter um elevado nível de cultura e cidadania, dado que passam muito mais tempo em frente ao ecrã do que a ler. Mas o que se verifica é o acréscimo da violência e da futilidade, induzidos pela admiração e/ou tentativa de imitação das personagens das novelas, dos seus modelos estéticos e dos seus gostos (geralmente “maus gostos”).
A par de muitos outros objectos de interesse discutível e utilidade nem sempre aproveitada da melhor forma, a televisão surge mais como promotora de vícios do que de hábitos saudáveis ou aproximação à ciência. Cria fenómenos de alienação e dependência que não deixam o indivíduo gozar o prazer de um livro ou simplesmente contemplar a Natureza.
Os programas televisivos que abundam e que, de facto, fazem sucesso são completamente ocos de conteúdo interessante – onde estão a Ciência, a cidadania, a arte ou a educação nos cada vez mais frequentes “reality-shows” ou nas novelas?
Se é verdade que a televisão é de fácil acesso e baixo custo, podendo aí residir alguma democracia, também é verdade que o público é cada vez mais aliciado para a programação “vazia” e que os programas interessantes ou passam a horas tardias, ou não são devidamente publicitados, ou então estão confinados a canais a que nem todos podem aceder, pois implicam uma mensalidade extra.
Se a televisão fosse de facto mais democrática que o livro, então os jovens e as crianças deveriam ter um elevado nível de cultura e cidadania, dado que passam muito mais tempo em frente ao ecrã do que a ler. Mas o que se verifica é o acréscimo da violência e da futilidade, induzidos pela admiração e/ou tentativa de imitação das personagens das novelas, dos seus modelos estéticos e dos seus gostos (geralmente “maus gostos”).
A par de muitos outros objectos de interesse discutível e utilidade nem sempre aproveitada da melhor forma, a televisão surge mais como promotora de vícios do que de hábitos saudáveis ou aproximação à ciência. Cria fenómenos de alienação e dependência que não deixam o indivíduo gozar o prazer de um livro ou simplesmente contemplar a Natureza.
Escrito pela minha irmã Ana